Sempre gostei de histórias e, modéstia à parte, sempre tive um instinto extremamente criativo. Foi a criatividade que me ofereceu ajuda e amparo nos momentos difíceis ou naqueles em que precisava solucionar algo em um curto espaço de tempo.
Fui instruído pela minha família a pegar apreço pela leitura logo cedo, entretanto isso não aconteceu devido à minha hiperatividade. Eu até lia, mas não completava a leitura e acabava deixando tudo pela metade. Tinha uma capacidade nítida de absorver conhecimento, porém minha preguiça e sede por resultados imediatos não permitiam que eu me concentrasse cem por cento em uma leitura.
Após meus 20 anos, passei a gostar cada vez mais da leitura e, posso afirmar que isto contribuiu muito para meu desenvolvimento pessoal e espiritual.
Ao longo de toda mudança que ocorreu comigo até o dia em que escrevo isso em meu blog, os livros tiveram papel primordial pra que eu renascesse revigorado. Fui impelido a mudar radicalmente meu estilo de vida, incluindo meus gostos pessoais, meus hobbies, atitudes e alguns locais que frequentava. E ao longo deste processo, eu tive meus livros para poder viajar, imaginar, sentir, refletir e me instruir à um vislumbre de um futuro melhor. Definitivamente peguei gosto pela leitura e hoje não imagino a minha vida sem ela.
Faz parte de mim. Faz parte de quem eu sou.
Falar em leitura sem entrar em detalhes é generalizar uma ferramenta artística que possui inúmeras ramificações. Entretanto, em meu caso específico, eu passei a ler de tudo; espiritualidade, comunicação, romance, distopia, filosofia, história e por aí vai. Em um ímpeto um tanto quanto desorganizado, passei a consumir conhecimento de diferentes áreas e estilos narrativos. Atualmente, direciono mais as minhas prioridades aplicando-as em minhas leituras, porém mantenho minha mente aberta para assuntos diversos.
Uma coisa é certa: Quanto mais você adquire conhecimento e sabedoria, mais esfomeado disso você fica. Ou mesmo: Quanto mais você acha que sabe, mais ainda você tem a aprender.
Já havia dito anteriormente em outro post que, em minha concepção, o escritor tem uma responsabilidade intrínseca em sua função que é de passar uma mensagem ao leitor, de fazê-lo refletir, independente do seu gênero literário de atuação. Isso se aplica também a livros de ficção. O livro constrói pontes, soluciona enigmas da vida, tira o leitor de sua zona de conforto, experimenta sensações novas, cria amigos imaginários, faz orientações, dá conselhos, entre outras coisas. Listar aqui todas suas funções seria um trabalho infinito.
Sei que cada um tem o seu momento, mas convido você que tem preguiça de ler, como eu tinha, experimentar uma leitura qualquer. Em um mundo desprovido de pessoas com senso crítico apurado, em um mundo em que a maioria das pessoas apenas repete o comportamento e a fala de outros, em um mundo onde o prazer momentâneo é a melhor opção para curar uma semana de trabalho, ler um livro é praticamente um ato heroico. Um ato de sair fora do quadrado.
Isso é o que o livro pode fazer por mim. O que ele poderá fazer por você?
Gostei da dica pra quem não gosta de ler , deu fatos e exemplos que podem ajudar , parabéns pela iniciativa.
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Livro é tudo de bom !!! Vc consegue viajar sem sair do lugar !!! A cortina do conhecimento se abre para vc !!!
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Muito bom André! A leitura é uma grande viagem sempre. Bom seria se todos pudessem, e quisessem claro, embarcar neste trem!
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